Descobre o mundo (ou o teu próprio país) graças a bolsas e ajudas de todo o tipo!
O mundo das bolsas pode parecer um pouco confuso, mas fornecemos-te a informação que precisas para que não te sintas tão perdido.
Descobre as bolsas disponíveis e às quais podes candidatar-te de acordo com a tua situação!
Sabemos que acabaste de chegar à universidade. E que estás a adaptar-te ao teu novo ambiente, colegas da universidade e da residência. Mas se o bichinho dos estudos no estrangeiro já te picou, ou se te destacas em algum desporto, dá uma olhadela nestas breves recomendações e aproveita o que o mundo tem para te oferecer. Tudo é uma questão de te lançares, e não tem necessariamente de ser agora, mas mantém isso em mente…
Bolsas para Estudos no Estrangeiro:
Se estás interessado em expandir os teus horizontes académicos e experimentar uma educação internacional de alta qualidade, existem opções de bolsas para estudar no estrangeiro. É uma verdadeira jornada de transformação que impulsiona o desenvolvimento pessoal e profissional. Os responsáveis de recursos humanos têm claro que todos os que foram estudar para fora sabem uma língua estrangeira, não porque tenham certificado num exame, mas porque a praticaram verdadeiramente. Viver esta experiência faz com que te confrontes com um país novo, uma cultura diferente, outro sistema educativo e tudo isso junto ensina-te a adaptar-te. Além disso, adquires outras soft skills como a criatividade, o trabalho em equipa, a tolerância e o espírito empreendedor. Se esta opção te interessa, é importante estares atento aos prazos para começares a tratar da papelada. Por exemplo, com o programa Erasmus, do qual estamos a falar neste momento, o último trimestre do ano é o período chave para começares a mexer-te. Deves também ter em conta o tempo que queres estar fora: se for um ano completo (o máximo permitido), toda a gestão começa no início do ano anterior à mudança.
Bolsas Erasmus+: Este programa da União Europeia oferece bolsas para estudantes e pessoal académico que desejem estudar, fazer estágios ou ensinar em países da União Europeia. É uma excelente maneira de experimentar a diversidade cultural da Europa. Provavelmente é o que te soa mais familiar, e é que sim, para muitos estudantes há um antes e um depois de terem ido para Erasmus. Mas quando ir? Os especialistas recomendam fazê-lo no terceiro ano, porque no quarto a mente costuma estar mais no futuro, com pedidos de mestrado, procura de estágios e o temido TFG. Onde ir? Independentemente do que mais te apeteça, a disciplina de estudo também influencia a escolha. Por exemplo, as universidades alemãs são interessantes para áreas de engenharia e indústria; as italianas para ciências sociais ou jurídicas. É importante teres isso em mente. Se o país para onde queres ir não estiver listado nas Bolsas Erasmus+, não stresses!!! O programa Munde gere a mobilidade com universidades de países não incluídos no Programa Erasmus. A possibilidade de obter uma bolsa ou apoio financeiro e o seu montante dependem em cada caso dos acordos com as universidades, países ou entidades que os subscrevem.
Não te esqueças de te informares sobre o chamado “learning agreement“, que é basicamente um contrato de equivalência que permite validar as disciplinas cursadas no estrangeiro quando regressas a Espanha, com o objetivo de demonstrar que a estadia foi proveitosa.
A mobilidade Erasmus exige teres concluído no mínimo 60 créditos ECTS e também que te restem pelo menos 30 créditos para estadias de um semestre e 60 para estadias de um ano.
Além do programa de estudo, o Erasmus+ também apoia a realização de períodos de estágio (profissional ou outra forma de formação) no estrangeiro para estudantes de ciclos curtos, graduação, mestrado ou doutoramento matriculados em instituições de ensino superior dos países do programa. Os recém-licenciados também podem beneficiar destas oportunidades.
Bolsas Fulbright: A Comissão Fulbright promove o intercâmbio educativo entre os Estados Unidos e outros países. Oferecem bolsas para estudantes, profissionais e professores que desejem estudar ou ensinar nos Estados Unidos.
Bolsas Chevening: O governo do Reino Unido oferece bolsas Chevening a estudantes destacados de todo o mundo. Estas bolsas cobrem a propina, o alojamento e outros gastos relacionados com estudos de pós-graduação no Reino Unido.
Programa de Bolsas do Governo Australiano: A Austrália oferece uma ampla gama de bolsas para estudantes internacionais. O Programa de Bolsas do Governo Australiano (Australia Awards) é um dos mais destacados e foca-se no desenvolvimento sustentável.
Bolsas DAAD: O Serviço Alemão de Intercâmbio Académico (DAAD) oferece bolsas para estudantes internacionais que desejem estudar na Alemanha. Estas bolsas cobrem uma variedade de disciplinas e níveis de estudo.
Bolsas de Organizações Privadas: Além das bolsas governamentais, muitas organizações privadas, como fundações e empresas, oferecem oportunidades de financiamento para estudos no estrangeiro. Investigar estas opções pode ser benéfico.
Lembra-te de que cada programa de bolsas tem requisitos específicos, datas de prazo e processos de candidatura. É essencial investigar profundamente cada opção e preparar uma candidatura sólida. Estudar no estrangeiro pode ser uma experiência enriquecedora que te permitirá crescer academicamente e pessoalmente, além de conhecer novas culturas e perspetivas.
Outra universidade, mas no teu próprio país: Bolsas de Intercâmbio da Universidade de Lisboa Queres completar a tua formação académica numa universidade diferente da tua? Uma das alternativas para optar por este período de estudos complementar são as Bolsas de Intercâmbio da Universidade de Lisboa, a versão “doméstica” do programa Portugal. Portugal é um país muito diversificado, e pode ser muito enriquecedor mudares o teu ambiente por outro que queiras conhecer mais profundamente.
Bolsas de Intercâmbio da Universidade de Lisboaé umprograma que permite aos estudantes da Universidade de Lisboa realizar um período de estudos noutra universidade portuguesa. Destinadas a estudantes que pretendam estudar em universidades portuguesas com as quais a Universidade de Lisboa tenha acordos bilaterais.
